UERJ -2023 – Redação

Dezembro 1, 2022 0 Por beatriz

Material para darem uma olhadinha.

Aproveito para colocar o link da palestrada UERJ sobre esse livro. É interessante ver.

Sobre os temas: tem uns 5 temas mais ou menos, para vocês se ligarem.

  1. No mundo real, a vida pode ser fantástica? – Monotonia, rotina, ideia de perfeição (o que é perfeito? A perfeição pode ser alcançada? Não seria uma eterna busca pelo o que queremos?)
  2. Para o indivíduo contemporâneo, é saudável viver na solidão?
  3. Na sociedade moderna, o que motiva o indivíduo a ser egoísta? – Empatia – por que a perdemos? Ou melhor, por que ela está diminuindo?
  4. É possível viver felicidade real no mundo virtual? – Tempos de sociedade do espetáculo – Guy Debord 

5.  Quais a consequências do culto à perfeição imposto pelas redes sociais hoje? –

Sociedade do espetáculo novamente: o neoliberalismo nas relações sociais, de trabalho e amorosas é a causa primeira possível dos temas de itens: 1,3,4 e 5 – pode ser relacionado diretamente. – sobre isso – coloquei uns slides

https://www.instagram.com/p/CfAUq3FuiEK/ – esse instagram apresenta outros temas que não tinha pensado, mas percebam que a causa primeira pode se justificar no neoliberalismo novamente, a falta de poder e influência do Estado mínimo.

Atenção: os personagens são criados para aceitarem com normalidade que eles foram “escolhidos” para morrerem por outros seres humanos, para que a maioria viva, por meio da doação de órgãos: então a educação deles é manipuladora, eles sofrem um processo de alienação que é discutido de forma sutil no livro, mas a realidade é aceita com naturalidade pelos envolvidos quando contam a eles o verdadeiro motivo de estarem ali naquele internato.

“A tranquilidade que representa o internato (indoor) é rompida com a exposição outdoor desses personagens que, crescidos, precisam encarar a vida como ela é. O mundo lá fora é uma realidade nova, incerta e portanto temível e que necessita de ser enfrentada. Parte do crescimento é isso: refazer a si mesmo, ainda que seja um processo que machuque à beça – e mesmo não querendo fazê-lo, somos obrigados a isso. Mais do que o encontro, talvez o desencontro seja o que mais contribui, positiva e negativamente, para a construção daquilo que somos destinados a ser.” (https://www.planocritico.com/critica-nao-me-abandone-jamais/)

Palestra da UERJ sobre Não me abandone jamais.